Data é celebrada nesta quinta-feira, 29 de janeiro. Conselho lembra ações de 2014 e já articula novas propostas em favor da população LGBT para este ano
A luta do CRP-16 contra a transfobia e em favor da população LGBT vai continuar forte em 2015. E neste 29 de janeiro (quinta-feira), Dia Nacional da Visibilidade Trans, é momento de o Conselho reafirmar esse compromisso e também de relembrar suas ações realizadas em 2014 nessa área.
“Nós já estamos discutindo propostas para continuamos com nossa articulação com outros atores e parceiros para seguirmos nessa construção em favor do respeito à identidade de gênero e à promoção e direitos humanos para a população LGBT em nosso Estado”, revela a conselheira do CRP-16 Rebeca Bussinger.
Ela lembra as atividades que o Conselho realizou em 2014. “Fizemos o Seminário dos 15 anos da Resolução CFP 01/1999 (em abril). E desse evento, o CRP-16, junto de outras entidades, criou um grupo de trabalho (GT-Trans), com objetivo de que as transexuais sejam amparadas pela Lei Maria da Penha”, recorda.
A conselheira destaca ainda a participação do CRP-16 na Semana de Cidadania LGBT, da Prefeitura de Vitória, em dezembro.
“Levamos a contribuição da Psicologia em duas oportunidades na Semana de Cidadania LGBT. Em uma delas, realizamos o encontro ‘Psicologia em debate com a travestilidade e a transexualidade’, que teve palestra do professor da UFMG Marco Aurélio, que integra a Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia”, pontuou Rebeca, que também compõe a CNDH do CFP.
Relatório
A matéria sobre o Dia da Visibilidade Trans da página do CFP traz o link para o Relatório de Violência Homofóbica publicado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
Confira a íntegra da matéria e acesse o documento, clicando aqui.
Dia Nacional da Visibilidade Trans*
29 de janeiro é o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Nesse mesmo dia, em 2004, o Governo Federal lançou pela primeira vez uma campanha nacional contra a transfobia, a campanha “Travesti e Respeito”, realizada em parceria com ativistas e organizações de pessoas trans de todo o país, e que tem sido replicada nos últimos anos a nível estadual e municipal.
Desde então, essa é uma data para celebrar a cidadania e marcar a luta de travestis e pessoas transexuais e transgêneras por respeito e direitos. É um dia para lembrar que pessoas trans têm sua própria existência e identidade negadas cotidianamente e que o Brasil é o país com o maior registro de assassinatos de pessoas trans no mundo; mas também que cada vez mais pessoas trans e aliadas estão levantando a voz e exigindo o respeito e os direitos que lhes são devidos.
*Com informações do site Ópera Mundi.
Conselho Regional de Psicologia 16ª Região/ES 